Pulgões
Os pulgões causam declínio rápido das plantas, seca dos galhos a partir das extremidades e amarelamento das folhas. As radicelas apodrecem, as folhas e os frutos ficam menores e surgem sintomas de deficiência nutricional.
A extensão dos prejuízos causados pelos pulgões às plantas depende da densidade populacional e do estágio de desenvolvimento, do vigor e do suprimento de água das plantas.
Os insetos infestam a face inferior das folhas, mas também podem ser observadas manchas necrosadas na face superior. Devido à intensa sucção de seiva, eles produzem um volume significativo de excrementos que cobrem as folhas inferiores, deixando-as pegajosas ou cobertas com fumagina.

Tipos
Pulgão-verde (Aphis spiraecola)
Ocorre principalmente no início da fase vegetativa e em plantas jovens. Alimenta-se da seiva e injeta substâncias tóxicas que reduzem o crescimento das árvores.
Pulgão-preto (Toxoptera citricidus)
Inseto pequeno, de coloração escura, que afeta brotações, flores e frutos dos citros, provocando deformações e contribuindo para o aparecimento de fumagina. É transmissor dos vírus da tristeza dos citros, doença de ocorrência endêmica no Brasil. Provoca danos principalmente em plantas jovens no campo ou em mudas em viveiro. Ataca os brotos terminais, folhas em desenvolvimento e botões florais. Nas brotações novas, pode ocorrer em grandes colônias.

Controle
Os pulgões são naturalmente controlados pela ação das chuvas e dos inimigos naturais. Na ausência desses agentes, a população pode aumentar até dez vezes por semana.
Preventivamente, a infestação pode ser evitada por meio da aplicação de inseticidas sistêmicos via tronco ou drench (deve-se dar preferência a esta modalidade de aplicação, mais seletiva aos inimigos naturais). A pulverização só é recomendada quando houver ataque muito intenso e ausência de inimigos naturais.