Fundecitrus

Pragas e Doenças

Uma diversidade de pragas e doenças afeta a citricultura brasileira. Por meio de pesquisas, o Fundecitrus, em parceria com outras instituições, busca oferecer aos citricultores e à comunidade científica um material de referência para a identificação, prevenção e controle das pragas e doenças mais frequentes ou impactantes nas principais regiões produtoras de citros do país.

Leprose / Ácaro-da-leprose

Cancro cítrico

Morte Súbita dos Citros (MSC)

Pinta preta

Podridão floral

Bicho-furão

Moscas-das-frutas

Mosca-negra

Ortézia

Pulgões

Minador-dos-citros

Escama farinha

Ácaro-da-falsa-ferrugem

Ácaro-branco

Ácaros tetraniquídeos

Pulgões

Os pulgões causam declínio rápido das plantas, seca dos galhos a partir das extremidades e amarelamento das folhas. As radicelas apodrecem, as folhas e os frutos ficam menores e surgem sintomas de deficiência nutricional.

A extensão dos prejuízos causados pelos pulgões às plantas depende da densidade populacional e do estágio de desenvolvimento, do vigor e do suprimento de água das plantas.

Os insetos infestam a face inferior das folhas, mas também podem ser observadas manchas necrosadas na face superior. Devido à intensa sucção de seiva, eles produzem um volume significativo de excrementos que cobrem as folhas inferiores, deixando-as pegajosas ou cobertas com fumagina.

Monitoramento

Tipos

Pulgão-verde (Aphis spiraecola)

Ocorre principalmente no início da fase vegetativa e em plantas jovens. Alimenta-se da seiva e injeta substâncias tóxicas que reduzem o crescimento das árvores.

Pulgão-preto (Toxoptera citricidus)

Inseto pequeno, de coloração escura, que afeta brotações, flores e frutos dos citros, provocando deformações e contribuindo para o aparecimento de fumagina. É transmissor dos vírus da tristeza dos citros, doença de ocorrência endêmica no Brasil. Provoca danos principalmente em plantas jovens no campo ou em mudas em viveiro. Ataca os brotos terminais, folhas em desenvolvimento e botões florais. Nas brotações novas, pode ocorrer em grandes colônias.

Controle

Controle

Os pulgões são naturalmente controlados pela ação das chuvas e dos inimigos naturais. Na ausência desses agentes, a população pode aumentar até dez vezes por semana.

Preventivamente, a infestação pode ser evitada por meio da aplicação de inseticidas sistêmicos via tronco ou drench (deve-se dar preferência a esta modalidade de aplicação, mais seletiva aos inimigos naturais). A pulverização só é recomendada quando houver ataque muito intenso e ausência de inimigos naturais.