Fundecitrus

Pragas e Doenças

Uma diversidade de pragas e doenças afeta a citricultura brasileira. Por meio de pesquisas, o Fundecitrus, em parceria com outras instituições, busca oferecer aos citricultores e à comunidade científica um material de referência para a identificação, prevenção e controle das pragas e doenças mais frequentes ou impactantes nas principais regiões produtoras de citros do país.

Leprose / Ácaro-da-leprose

Cancro cítrico

Morte Súbita dos Citros (MSC)

Pinta preta

Podridão floral

Bicho-furão

Moscas-das-frutas

Mosca-negra

Ortézia

Pulgões

Minador-dos-citros

Escama farinha

Ácaro-da-falsa-ferrugem

Ácaro-branco

Ácaros tetraniquídeos

Escama farinha

A escama farinha (Unaspis citri) é uma das principais cochonilhas de carapaça na citricultura. Em população elevada, causa perda de vigor e produtividade das plantas, além de provocar rachaduras no tronco que favorecem infecções por fungos e outras doenças.

A disseminação é feita principalmente pelo vento e pelo homem. No estado de São Paulo, o período reprodutivo da maioria das cochonilhas começa em setembro. A incidência é maior no outono e inverno, embora picos populacionais também possam ocorrer nas estações chuvosas, o que pode estar associado ao uso intensivo de fungicidas no manejo de doenças como a pinta preta.

Sintomas

Sintomas

Os prejuízos causados pela escama farinha podem ser diretos e indiretos. Ao sugar a seiva, a cochonilha injeta toxinas que fazem com que as folhas e os frutos caiam, especialmente em anos de seca; ramos e raízes também podem secar. Os troncos afetados tendem a rachar e secar.

O ataque dessa cochonilha favorece o desenvolvimento da fumagina, que dificulta os processos de fotossíntese e transpiração das plantas. As rachaduras no tronco também podem permitir a entrada de fungos de solo, como os do gênero Phytophthora (causadores da gomose).

Escama farinha destaque
Controle

Controle

O controle da escama farinha é realizado por meio da aplicação de adulticidas, associados a reguladores de crescimento e/ou óleo mineral, utilizados isoladamente ou em mistura, por pulverização nos troncos e ramos.

No caso do controle realizado apenas com óleo mineral, são necessárias dosagens que variam de 1% a 2% da calda.

Deve-se evitar aplicações excessivas de inseticidas dos grupos dos piretroides e neonicotinoides nas épocas mais secas do ano, a fim de evitar desequilíbrios ecológicos que podem causar surtos populacionais dessa praga.