O Fundecitrus palestrou em mais um do Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e de Origem Consolidado (CFOC). O evento aconteceu nesta quarta-feira (24) em Campinas (SP).
O evento foi realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em conjunto com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), e o Instituto Biológico (IB). O curso tem como objetivo credenciar engenheiros-agrônomos e florestais e inclui temas como legislação e normas ligadas à certificação fitossanitária, movimentação de plantas e produtos vegetais, Sistema de Mitigação de Risco (SMR), cancro cítrico, greening, pragas que afetam a exportação e exigências da diretiva europeia.
Representando o Fundecitrus, o engenheiro-agrônomo Arthur Tomaseto tratou do greening. Segundo ele, a atualização técnica é um elo importante na estratégia de combate à doença: “Os profissionais que participam desse curso são multiplicadores. Quanto mais preparados estiverem para identificar e explicar o impacto do greening, maior será a conscientização dos produtores e melhores as chances de reduzir os prejuízos na citricultura”, observou.
A engenheira-agrônoma do Fundecitrus Jaqueline Della Vechia falou sobre os riscos do cancro cítrico. “Essa doença gera perdas significativas porque afeta diretamente a comercialização do fruto para o consumo in natura e ainda pode limitar exportações. Como o Brasil já enfrentou restrições em mercados internacionais, é indispensável que os técnicos estejam aptos a reconhecer e orientar sobre o problema em campo”, reforçou.
A programação contou com apresentações técnicas que abrangeram desde conceitos gerais da certificação até pragas quarentenárias presentes (PQP’s) e aquelas de interesse de países importadores, com enfoque no setor citrícola.
Foto: Felipe Nunes – Defesa Agropecuária