Meu fundecitrus

O Fundecitrus

Responsabiidade Social

O Fundecitrus criou, por meio de uma parceria com o Poder Público, dois Centros de Educação Complementar (CEC), um em Araraquara e outro em Itápolis, entre os anos de 1997 e 1999. O objetivo inicial era colaborar com a erradicação do trabalho infantil no setor citrícola, uma questão hoje inexistente.

As duas unidades constituem um importante instrumento de educação e cultura, sobretudo para crianças em situação de risco. O Fundecitrus disponibiliza toda a estrutura física e o mobiliário para instalação dos CECs e colabora, anualmente, com serviços de manutenção dos prédios. Os municípios são responsáveis pelo funcionamento da unidade, incluindo funcionários e alimentação.

Em Itápolis, 260 crianças com idade entre 6 e 10 anos são atendidas em período parcial. A maioria dos alunos mora em bairros da periferia e no CEC participa de oficinas de música, artes, italiano e inglês. Cerca de 20 professores se revezam entre as oficinas e o apoio às tarefas escolares das crianças.

A unidade de Araraquara fica no bairro Melhado e atende, gratuitamente, crianças de 6 a 14 anos em uma área de abrangência de 30 bairros. São mais de 200 alunos por ano e uma lista de espera de 50 interessados, em média. O CEC oferece oficinas de Preservação Ambiental, Música, Relações, Expressão, Jogos, Texto e POC (Práticas de Organização do Cotidiano).

As crianças passam por quatro atividades diferentes ao longo do dia. Cada oficina tem duração de uma hora. Na de Preservação Ambiental, iniciada em 2012, elas aprendem a lidar com horta e jardim. Além dos cuidados básicos, identificam diferentes espécies de plantas e suas características.

Em Práticas de Organização do Cotidiano, os alunos recebem noções sobre reciclagem, cuidados com a higiene, com a casa; aprendem artesanato. Também faz parte da rotina do CEC o momento da tarefa, que busca desenvolver na criança o hábito do estudo.

“O CEC é um referencial para essas crianças que, muitas vezes, convivem com uma realidade pesada na região em que moram ou mesmo dentro da própria casa. Tivemos alunos que saíram daqui e estão cursando uma faculdade, estão empregados. Para nós, isso é uma vitória, pois trabalhamos para que essas crianças conheçam outras situações e tenham oportunidades para ampliar seu mundo”, afirma a diretora Vera Lúcia Lucatelli.